
Finalmete o que eu considero, sem pestanejar, de
maior revolução na área de softwares no Brasil dos últimos anos está começando a acontecer! E começa pela educação. É o projeto do governo federal que pretende migrar todos os computadores públicos de Microsoft Windows para uma plataforma livre (Linux) e mudar de programas como o Microsoft Office da poderosa pelo OpenOffice, um programa de código aberto. O que isso significa? Primeiro, programas de código aberto significa que se você dominar a linguagem em que ele foi escrito você pode adaptá-lo perfeitamente a suas necessidades. Mas o painel de opções do produto da Microsoft não serve pra isso? Ele serve apenas para que você possa colocar suas preferências em relação ao que já está imposto pelo programa. O que acontece no software de codigo aberto é que você pode tirar, acressentar funções, modificar t-o-t-a-l-m-e-n-t-e de cabo a rabo. Até as figurinhas usadas nos ícones das ferramentas você pode mudar, o que parece inútil pode lhe parecer fantástico daqui um tempo quando os resultados desse choque, que irá acontecer com os funcionários públicos, aparecerem. Você acha que um funcionário público que recebe treinamento gratuito no trabalho para se basear em Linux e programas livres vai desembolsar de
R$ 368,00 à
R$ 1.089,00 num CD do Windows de código fechado? Ou será que ele vai arriscar ser preso por usar uma
versão piratona do mesmo? Claro que a resposta é não. E é claro que isso vai influênciar e muito na disceminação do Linux aqui no Brasil, que pode ser o país em que ele será finalmente usado em massa. Não tive uma boa experiência com ele a um tempo atrás, pois o que mais faço no PC é navegar na INTERNET, o que não era possível no Linux porque a beleza do fabricante do rádio que meu provedor usa para conexão não fabricou uma versão Linux dos drives. Que é o que a maioria dos programadores fazem, desenvolvem seus projetos só para o Windows que indicutivelmente é o mais usado e pela lógica seria o que mais dá retorno financeiro.
Como ficam os programadores capitalistas nessa desse projeto do governo? Se não forem burros, devem começar a usar a filosofia dos softwares livres, que não são de graça, eles só usam uma estratégia diferente para obterem lucro: O usuário só paga se quiser, é o conhecido como Donate (Doação). Funciona assim: se você usa e gosta muito do programa, ajude a sustentar o projeto para que ele seja atualizado e melhorado e você se beneficie disso. Se você é como eu e não tem dinheiro vai ter que agüentar um banner aqui, outro alí que também é uma forma dos programadores pagarem a conta de energia da casa deles né? Ou você acha que o PC de programador não gasta energia?
O que importa é que até novembro o MEC já não vai ter nenhum computador em escritórios, gerências, secretarias e escolas com o Windows e nenhum outro software que não seja livre. Um grande passo para o código aberto um pequeno passo para a Micro$oft.